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Revista TecnoAlimentar

Sovena arranca com nova fábrica de produção e embalamento em Angola

O Grupo Sovena dá início à operação de uma nova unidade industrial em Luanda, Angola, para a produção e embalamento da sua marca de óleo Fula. Este investimento consolida o compromisso da Sovena com a produção local, impulsionando a eficiência da cadeia de abastecimento no mercado angolano.

A fábrica em Angola é, assim, um marco importante na visão da Sovena de criar no país uma cadeia de produção eficiente que garanta a produção, processamento e fornecimento dos produtos nesse mercado, substituindo a sua importação. De referir que a Sovena tem uma forte tradição de exportação de óleo de soja para Angola, quer com a marca Fula, líder de mercado, quer com outras marcas.

Segundo Jorge de Melo, CEO da Sovena, “a abertura da fábrica de embalamento em Luanda marca o início da integração da Sovena na cadeia de produção alimentar angolana, um setor onde queremos criar um sistema de alto valor acrescentado e gerador de empregos. Esta unidade industrial é um marco importante na visão do grupo de criar localmente uma cadeia de produção eficiente e integral que inclui a produção, transformação, embalamento e abastecimento dos produtos da empresa ao mercado nacional”.

O investimento na unidade industrial de Luanda rondou os 18 milhões de euros, incluindo equipamento e stocks. A fábrica integra linhas de embalamento com capacidade para 45 milhões de litros por ano, e conta ainda com capacidade de expansão.  Atualmente emprega 18 quadros locais, número que aumentará para 50 colaboradores até ao final de 2023, contribuindo ainda com 100 empregos indiretos.

“A Sovena está também a estudar a possibilidade de apostar na área agrícola em Angola, com a certeza de que é um setor que requer muito investimento, muito know-how e com um longo caminho a percorrer para criar as infraestruturas de suporte (comercialização de equipamentos e insumos: sementes, adubos, armazenagem, transporte) e para adaptar as práticas agrícolas às condições específicas de cada zona de Angola”, adianta Jorge de Melo.