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Revista TecnoAlimentar

Aplicação tecnológica da Foodintech na A. Pires Lourenço & Filhos, S.A.

A A. Pires Lourenço & Filhos, S.A. iniciou a sua atividade em 1955, numa pequena aldeia da Beira Baixa – Tostão, Vila Velha de Ródão – e encontra-se na sua terceira geração. Desde sempre se dedicou à transformação de carne de suíno, seja in natura ou transformada em enchidos tradicionais. As pernas sempre foram dedicadas para os presuntos que a empresa produziu desde o seu início. Recentemente, adquiriram o software da Foodintech e falam sobre a empresa e as vantagens após a implementação.

Em 1975, como a fama destes presuntos, a empresa pensou em dar um salto e deslocalizou-se para a aldeia de Cebolais de Cima, nas imediações de Castelo Branco. Durante mais 35 anos, a empresa foi investindo nesta unidade de cura e transformação de presuntos, tendo deixado para trás a sua história de produtora de enchidos e de carnes nobres.

A procura continuou a aumentar e os mercados foram-se diversificando. Por essa razão, em 2011 a empresa investiu em Castelo Branco, erguendo o centro de processamento de presuntos mais avançado do país. A empresa mantém ambas as Unidades de Produção em funcionamento: em Cebolais de Cima mantém-se a salga, cura e envelhecimento de presuntos; em Castelo Branco é dada uma apresentação moderna e conveniente aos seus saborosos presuntos, disponibilizando-os ao mercado sob as diversas apresentações: inteiros, desossados, cortados, em cubos ou em finas fatias, sempre embalados nos mais elevados padrões de higiene e segurança alimentar.

Além da marca “Lourenço”, outras marcas como a “Casa do Monte”, “Degusto” e “Casa Grande” têm grande notoriedade junto dos seus consumidores. É possível encontrar produtos da empresa nas principais cadeias de distribuição e grossitas do país. Para além disso, a empresa exporta para Espanha, França, Alemanha, Canadá, Japão e Brasil.

A SOLUÇÃO FOODINTECH

Pelos elevados padrões de segurança alimentar que a A. Pires Lourenço quer colocar nos seus produtos, a empresa é certificada pela norma IFS (Internacional Featured Standard), desde 2016. Com esta certificação vieram critérios e controlos ainda mais rigorosos, aos quais os desenvolvimentos de software que haviam sido feitos no seu ERP já não davam resposta. Assim, ao consultar o mercado de MES (Manufacturing Execution Systems), perceberam que o Flow era uma ferramenta já com provas dadas noutros setores da área alimentar e que poderiam servir de curva de experiência para aplicação na empresa.

«Os softwares não fazem milagres. Mas podem ajudar-nos a organizar melhor os processos e a ter mais informação. É isso que temos conseguido com o Flow. É trabalhoso de arquitetar e de implementar, mas funciona muito bem», revela Mário Dias, Assistente de Direção da empresa.

Benefícios após a implementação

Informação mais rápida, processos de registo mais fáceis e maior responsabilização pelos processos produtivos de cada setor das fábricas.

Aconselharia a Foodintech?

«Precisaria primeiro de perceber em que estágio se encontra a empresa. O desenvolvimento de um novo software, em chão de fábrica, requer recursos humanos, financeiros e muito tempo. Caso a empresa esteja dotada desses ativos, sim recomendo. Se faltarem pessoas e processos bem definidos, será melhor primeiro tratar dessa parte, e depois avançar», aconselha o diretor.