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Revista TecnoAlimentar

Como é que os consumidores se defendem dos riscos da alimentação?

Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) e a Organização Europeia dos Consumidores (BEUC) são os organizadores da conferência no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, sobre "Consumidores e a Justiça Ambiental: Que Soluções Práticas para Consumidores em risco?".

Evento decorre durante todo o dia de hoje.

O objetivo é «debater o impacte desproporcional das consequências ambientais negativas sobre determinados grupos de consumidores, nomeadamente as emissões poluentes e contaminantes, as condições meteorológicas extremas e a insegurança alimentar, e abordar estes temas numa perspetiva de prevenção de riscos e de reparação de danos, por forma a identificar soluções para os consumidores», refere a DECO, na apresentação do evento.

Consideram que os consumidores estão, agora, mais vulneráveis devido a «riscos ambientais relacionados com a crescente ocorrência de fenómenos climáticos extremos, a adoção ou ausência de determinadas políticas públicas e ainda pela atuação de algumas empresas. Determinados grupos da população são afetados, de forma distinta, em virtude de políticas e atitudes, gerando assimetrias entre os cidadãos».

A conferência conta com sessões temáticas sobre "Os direitos dos consumidores face aos desafios ambientais", "Justiça ambiental: Um direito dos consumidores", "Fenómenos climáticos extremos e os seguros", "Saúde ambiental e mecanismos de compensação, Emissões poluentes e a responsabilidade pública" e "Alimentação segura e o risco de exclusão".

Entre os convidados, nacionais e internacionais, a DECO destaca Majora Carter, defensora da justiça ambiental e estratega em revitalização urbana; Luisa Schmidt, socióloga na área do ambiente e fundadora do OBSERVA (Observatório de Ambiente, Sociedade e Opinião Pública), Jouni Nissinen, presidente da Organização Europeia do Ambiente e Orjan Brinkman, presidente da Organização Europeia de Consumidores.