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Revista TecnoAlimentar

epack Hygiene: o software que otimiza a implementação do sistema HACCP

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Sandra Pacheco Lima, CTO da RPL, em entrevista à TecnoAlimentar, fala da marca que atua nas áreas da Segurança Alimentar e Gastronomia, Reengenharia e Sistemas de Gestão da Qualidade. Nesta conversa destaque para o software que otimiza a implementação do sistema HACCP – o epack Hygiene.

Entrevista: Ana Clara

Fotos: RPL

TecnoAlimentar: Fale-me um pouco da RPL e da atividade da empresa no mercado português.

Sandra Pacheco Lima: A RPL é uma empresa de serviços que pretende ter um relacionamento individual e personalizado com o cliente. Tem três áreas fundamentais de atuação: Segurança Alimentar e wGastronomia, Reengenharia e Sistemas de Gestão da Qualidade. A empresa surgiu com a necessidade que o mercado tem de serviços direcionados, feitos à medida e imagem de cada cliente. A base do conhecimento técnico e científico, aliados à experiência conseguida ao longo de mais de 20 anos, fez com que os nossos clientes reconheçam que as melhorias por nós sugeridas se traduzem em evolução muito significativa dentro das suas organizações. Temos neste momento clientes que vão desde as diferentes áreas da indústria alimentar, canal HORECA e agrícola até aos serviços sociais passando pela elétrica/telecomunicações. Este foco no cliente, nos seus problemas e respetivas soluções faz com que procuremos permanentemente soluções de ponta, de base tecnológica no mercado nacional e internacional.

TA: No mercado internacional qual é o posicionamento da marca, com que projetos e que objetivos pretende a empresa traçar?

SPL: A nível internacional estamos com alguns projetos em curso em parceria com outras empresas europeias, norte americanas e asiáticas. Tal como acabei de referir, a este nível trabalhamos fundamentalmente em parceria, em que o nosso aporte aos projetos é em áreas de conhecimento muito específicas, como é o caso da componente analítica laboratorial, tanto ao nível de técnicas como de equipamentos e operacionalização de processos. Visitamos inclusivamente regularmente fabricantes internacionais de equipamentos para que nos consigamos manter sempre atualizados. Nesta área internacional temos dois grandes objetivos:

1 - Entrar fortemente nos mercados PALOP com a implementação de sistemas de Controlo de Qualidade Alimentar e com projeto da componente gastronómica na indústria de Turismo;

2 - Fortalecer a nossa presença em África e Ásia ao nível do projeto laboratorial de análise e controlo da qualidade de alimentos e águas.

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Sandra Pacheco Lima

TA: Em Portugal a marca promove um software que otimiza a implementação do sistema HACCP – o epack Hygiene. Fale-me um pouco desta solução e da sua aplicação?

SPL: A nossa experiência no mercado nacional ao nível da implementação e manutenção de sistemas HACCP fez com que procurássemos uma solução fácil na sua execução, que facilmente fosse consultável, que fizesse sentido e fosse útil para quem a pratica e finalmente que correspondesse ao que acreditamos ser a próxima geração da rastreabilidade (fundamentalmente no setor da restauração). O epack Hygiene é um produto inovador, amigo do ambiente, muito fácil de utilizar. É líder de mercado em França e responde a todos os requisitos que acabo de referir. Consegue aliar a segurança alimentar, ao respetivo planeamento tendo obviamente repercussões muito notórias ao nível da produtividade e respetivo controlo. Não utiliza papel e pode ser consultado em qualquer parte do mundo através de um computador ou smartphone. Está mais direcionado para a restauração, distribuição/retalho alimentar, talhos e padarias/pastelarias.

TA: Em termos de mais-valia para o Plano de Segurança Alimentar (PSA) das empresas, que vantagens tem este sistema?

SLP: O Regulamento (CE) nº852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril de 2004, relativo à higiene dos géneros alimentícios, e que revoga a Diretiva 93/43/CEE, estipula, no seu artigo 5º, que todos os operadores do setor alimentar devem criar, aplicar e manter um processo ou processos permanentes baseados nos 7 princípios do HACCP. O Plano de Segurança Alimentar visa precisamente dar resposta a este requisito legal e tem grandes vantagens que para além da organização total e fácil do sistema, não utiliza qualquer tipo de papel, faz o levantamento diário dos registos obrigatórios, acompanha a rastreabilidade dos produtos incluindo os de produção intermédia, receciona diretamente os relatórios de análise microbiológica ou controlo de pragas, ou até mesmo atualiza de forma automática o planeamento com alertas de tarefas em atraso e visualização das tarefas seguintes. Esta solução faz com que por exemplo um gestor/gestor de qualidade de uma rede de padarias ou restaurantes consiga em tempo real saber o ponto de situação de todos os seus estabelecimentos, mais, consegue inclusivamente ter acesso a todos os documentos armazenados.

(Continua)

Nota: Esta entrevista foi publicada na edição n.º 17 da Revista TecnoAlimentar.

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