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Revista TecnoAlimentar

Será permitido ir ao supermercado durante recolher obrigatório ao fim-de-semana

As deslocações a mercearias e supermercados estão incluídas nas excepções do recolher obrigatório nos próximos dois fins-de-semana, em vigor nos 121 concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus. Tudo isto desde que se respeitem as recomendações das autoridades de saúde.

Supermercado

Deslocações a mercearias e supermercados são uma das excepções na proibição de circulação na via pública nas tardes e noites dos próximos dois fins-de-semana, nos 121 concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus.

Segundo o decreto que regula a aplicação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, que entrou em vigor à meia-noite e foi publicado em Diário da República na noite de domingo, são permitidas as “deslocações a mercearias e supermercados e outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, para pessoas e animais”.

Contudo, as deslocações admitidas, que são detalhadas em 13 alíneas do decreto, devem ser efectuadas “preferencialmente desacompanhadas e devem respeitar as recomendações e ordens determinadas pelas autoridades de saúde e pelas forças de segurança, designadamente as respeitantes às distâncias a observar entre as pessoas”.

Conforme já tinha anunciado o primeiro-ministro na madrugada de domingo, no final do Conselho de Ministros extraordinário para tomar medidas no âmbito do estado de emergência decretado, a circulação estará limitada nos próximos dois fins-de-semana entre as 13h de sábado e as 05h de domingo e as 13h de domingo e as 05h de segunda-feira nos 121 concelhos de maior risco de contágio.

O Governo decretou também o recolher obrigatório entre as 23h e as 05h nos dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afectados pela pandemia. As medidas afetam 7,1 milhões de pessoas, correspondente a 70% da população de Portugal, dado que os 121 municípios incluem todos os concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

FONTE: Público