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Revista TecnoAlimentar

«O agroalimentar é o terceiro setor exportador»

«O agroalimentar é o terceiro setor exportador, ainda no ano passado batemos o recorde de exportações a este nível», referiu Siza Vieira.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, destacou esta segunda-feira o desempenho do setor agroalimentar nas exportações portuguesas, sublinhando a aposta das empresas na diversificação dos países de destino.

«O agroalimentar é o terceiro setor exportador, ainda no ano passado batemos o recorde de exportações a este nível», disse o ministro na inauguração do Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas – SISAB Portugal 2019, que decorre em Lisboa.

Para o governante, o certame – que vai na 24.ª edição -, estabeleceu-se como uma “montra de referência” de Portugal para o mundo.

«Temos neste momento compradores de 130 países diferentes presentes nesta edição. E isto é um contributo muito importante para o setor», destacou aos jornalistas. Segundo Pedro Siza Vieira, todos os expositores que visitou esta manhã preveem a continuação de «um ano muito bom em termos de exportações».

«Os vinhos, por exemplo, já demonstraram em janeiro crescimentos notáveis. São muito boas notícias. No setor agroalimentar as exportações crescem a um ritmo superior ao das importações e o défice da balança comercial tem vindo a reduzir muito significativamente», disse.

Entre 2010 e 2018, as exportações cresceram 56%, sinalizou ainda o governante.

«As nossas exportações continuam a crescer, as nossas empresas estão mais competitivas, têm mais capacidade de afirmar os seus produtos no exterior. Tem sido feito um esforço de diversificação muito grande dos mercados, o vinho nos EUA, a carne de porco para a República Popular da China. Só este ano a partir do zero vamos atingir 100 milhões de euros de exportações de carne de porco para a China», exemplificou.

De acordo com os dados divulgados no início do mês pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações e as importações de bens aumentaram 5,3% e 8,0% em 2018, desacelerando face às subidas de 2017, e o défice comercial agravou-se para 17.130 milhões de euros.

Em 2017, as exportações e importações de bens tinham subido 10% e 13,1%, respetivamente. 

Fonte: Lusa