Lançado primeiro gin de flôr de cânhamo português
O Gin de Flor de Cânhamo é o novo produto d’O Benefício. A editora que tem como princípio criativo "Ninguém Sabe o que é, mas vai ser incrível" volta a apostar no modelo de produção limitada e na utilização de métodos e matérias-primas artesanais e sustentáveis.
«A exploração de materiais e matérias-primas diferenciadores e cujo impacto ambiental seja positivo é algo que faz parte do ethos do Benefício e o cânhamo cumpre todas essas premissas fruto não só da sua versatilidade mas também do baixo impacto ambiental da sua produção», explica Paulo Fernandes, co-fundador da marca.
Foi nesse contexto de descoberta e de inovação, e na sequência da sua missão enquanto catalisador de parcerias, que a Associação Nacional de Bebidas Espirituosas se juntou a O Benefício e facilitou uma colaboração especial com a GinT (The Strongest Portuguese Gin) para lançarem-se na tarefa de destilar o primeiro gin de cânhamo português. Tiago Sanches, da GinT, que é o master distiller do projeto afirma: «ter um Gin no qual o cânhamo – que é uma planta curiosa e com sabores muito herbáceos - desempenharia o papel de vocalista colocou-nos desde logo um desafio muito enriquecedor, pois teríamos de encontrar uma forma de o compensar através da frescura e doçura».
A fórmula do primeiro gin de cânhamo nacional que deu origem a três irmãos
O Gin de Flor de Cânhamo Benefício tem como base o zimbro e uma infusão de dez botânicos, cuja a magia é dada pela erva príncipe, cardamomo e gengibre. «As notas de prova no nariz e na boca confirmam o Gin de Flor de Cânhamo como um gin da nova era e com uma complexidade intrínseca para que os apreciadores e conhecedores tenham motivo de conversa e desafios na sua degustação», descreve Tiago Sanches.
O Gin de Flor de Cânhamo irá ter três variações - a Herbal, a Estival e o Delicado -, pois na concretização do projeto nasceram três receitas, e como nas famílias felizes todos são bem vindos, O Benefício decidiu colocar no mercado as três, para uma experiência completa e plena dos aromas e sabores singulares da nova bebida. «Na verdade, fizemos várias provas com amigos, conhecedores e apreciadores de gin, e todos nos disseram que os três eram bons e cumpriam experiências diferentes, então resolvemos entrar no mercado com as três versões, cada uma com a sua personalidade mas todas com o mesmo ADN", conta Ricardo Nunes, co-fundador do Benefício.
O valor unitário de cada garrafa é 34 euros e no lançamento o pack das três unidades - a Família Feliz - terá um custo de 86 euros.
A entrada na economia virtual com garantia de sustentabilidade ambiental
O novo produto marca também a estreia de O Benefício na emissão de um ativo não fungível numa rede pública e descentralizada de blockchain, com a edição dos primeiros 100 NFTs (non fungible token) Benefício. Ricardo Nunes revela que: «A entrada na nova economia virtual é estratégica para o Benefício, assim como a sustentabilidade é um valor único para a nossa marca, por isso só após termos encontrado uma solução que nos permitisse garantir um impacto ambiental justo para os nossos NFTs é que decidimos avançar. A nossa escolha recaiu na Mintbase, uma vez que esta plataforma global e marketplace (nos quais são produzidos os tokens digitais e físicos) é construída na blockchain NEAR, a qual é neutra em termos de emissão de carbono».
A concretização da entrada nesta nova dimensão de comércio electrónico será efectuada numa parceria criativa entre o radialista e músico de experimentação sónica Tiago Castro e Nuno Gervásio, argumentista e criativo digital, concretizada numa peça visual musical de 700 segundos a qual tem como ponto de partida a expressão C – 344 277 2 -5 (nome de código da fórmula do novo Gin). Esta peça será dividida em 100 momentos, contendo cada um 7 segundos da música e da gravação a laser do endereço do NFT numa garrafa física.
«A utililização dos NFTs nos produtos é um passo para a concretização de uma ambição da nossa marca desde a sua génese, ou seja, que os nossos produtos tenham uma dimensão única, coleccionável e escassa, com vista a que o valor potencial dos mesmos aumente com o passar dos anos», esclarece Paulo Fernandes. O valor de cada NFT será de de 1400 euros (270 Near). «A utilização deste modelo de transação do nosso produto permite-nos remunerar de forma justa quem connosco produz, assim como o pagamento devido dos royalties futuros a todos os intervenientes no processo criativo», conclui Ricardo Nunes.