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Revista TecnoAlimentar

Fileira dos Cereais reúne para mais uma AG do Clube Português dos Cereais de Qualidade

O Clube Português dos Cereais de Qualidade (CPCQ) reuniu a fileira dos cereais ontem, 16 de novembro, no Porto para mais uma Assembleia Geral do Clube.

A organização desta 47ª Assembleia Geral esteve a cargo da Carneiro Campos & Ca. que abriu as portas das suas instalações em Custóias para uma visita à fábrica da incontornável farinha Amparo.

A funcionar desde 1917, a Carneiro Campos produz hoje uma vasta gama de produtos que vão desde farinhas para a indústria da panificação e cereais de pequeno-almoço a sêmolas de milho para a indústria cervejeira.

Para João Miguel Monteiro, administrador da Carneiro Campos, «é importante irmos ao campo, conhecer as origens, mas é indispensável perceber toda a componente de transformação. Só é possível obter um bom produto final quando todos os intervenientes conhecem as especificidades de cada uma das etapas da cadeia produtiva. Assim, para além do gosto que temos em receber a fileira em nossa casa, é importante para a Carneiro Campos contribuir ativamente para este modelo de intercâmbio de experiências que resulta, comprovadamente, no enriquecimento e fortalecimento da fileira dos cereais nacionais.»

Esta Assembleia ficou marcada, também, pela nomeação de um novo Presidente da Assembleia Geral do CPCQ, José Maria Rasquilha, Vice-Presidente da ANPOC, escolhido pelas Organizações de Produtores para dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Fernando Carpinteiro Albino, fundador e Presidente do Clube desde a sua fundação em 1999.

Segundo José Maria Rasquilha «a Direção da ANPOC tem feito, nos últimos anos, uma restruturação interna com o objetivo de conferir uma maior especificidade de funções a cada um dos seus membros. Pode dizer-se que hoje estamos mais profissionalizados». A distribuição de pelouros refletiu a formação e experiência profissional de cada um dos membros da Direção, pelo que José Maria Rasquilha acrescenta: «coube-me a mim o acompanhamento da marca Cereais do Alentejo, um projeto eminentemente de fileira em que a ANPOC serve simultaneamente de pivot e motor das relações entre a produção, a investigação, a indústria, e a distribuição, sempre com o foco na valorização dos cereais nacionais. Assim, a minha sucessão como Presidente do CPCQ acabou por ser uma consequência natural daquela que já é a minha função na ANPOC, ainda que, para mim, seja um privilégio e motivo de responsabilidade acrescida suceder a uma figura como a do Dr. Fernando Carpinteiro Albino, que tanto fez e continua a fazer pela agricultura e cerealicultura portuguesa.»