FacebookLinkedin

Revista TecnoAlimentar

Revolução digital no mar

Aquicultura de precisão encontra eco na capacidade tecnológica portuguesa nos domínios da robótica, dos sensores inteligentes e dos sistemas de suporte à decisão.

Bluegrowth

Com a terra firme no horizonte, no meio do mar, fomos encontrar uma empresa tecnológica portuguesa a trabalhar na digitalização da aquicultura em mar aberto.

A Bluegrowth é uma empresa de engenharia, com raízes no mar, que aposta na inovação e em tecnologia de ponta para dar corpo à aquicultura de precisão nos lugares mais remotos do nosso planeta. A tecnologia desta empresa encontra-se desde a profundeza das comunidades rurais, no continente africano, até aos sistemas de produção aquícola em mar aberto.

A robótica subaquática, em particular, assume um papel determinante na devoção da Bluegrowth pelo mar. A eficiência produtiva da aquicultura com operações de inspeção, manutenção e reparação subaquática tem vido a dar força aos desafios do setor da aquicultura. Em mar aberto ou em terra firme, redes de sensores, imagens de satélite e observações subaquáticas convergem numa tecnologia que tem como missão otimizar operações e reduzir riscos inerentes à produção de alimento em meio aquático.

«A segurança alimentar depende da capacidade do Homem em semear aquilo que colhe do mar. Isso implica a capacidade de aceitar e aplicar inovação tecnológica existente, pensada para que esse caminho se percorra de forma segura e sustentável. A digitalização das atividades económicas ligadas ao mar não é uma opção. Precisamos de mais tecnologia para trabalhar a água e na água do que em terra firme», afirma Hugo Metelo Diogo, diretor- executivo da Bluegrowth.

Bluegrowth

Ciente da importância da inovação tecnológica para a produção de alimento em meio aquático, a Bluegrowth assumiu a missão de democratizar a difusão de tecnologias para a automatização de processos de gestão da qualidade de água, monitorização ambiental de ecossistemas aquáticos, sistemas de controlo de produção em aquicultura, entre outros serviços que envolvem a utilização de um conjunto de tecnologias, das quais se destaca a robótica subaquática: «Os robots permitem- nos responder a inúmeros desafios da aquicultura sem colocar em risco vidas ou património», acrescenta.

Com uma rede de parceiros internacionais que vão desde a esfera da ciência até ao mundo empresarial, a Bluegrowth tem vindo a introduzir no setor da aquicultura um conjunto alargado de inovações tecnológicas, focadas na otimização e automação dos processos de produção.

«A ação da tecnologia tem de representar um ganho para os produtores e não um custo. Foi com alguma ousadia que assumimos que a robótica subaquática pode servir para todos e não apenas para os produtores com maior capacidade de investimento. Mais do que tecnológico, o nosso maior desafio tem sido encontrar forma de viabilizar a digitalização de setores tradicionalmente conhecidos como low- tech» concluiu Custódia Rebocho, presidente da Bluegrowth.

Saiba mais sobre o trabalho da Bluegrowth no seu website.