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Revista TecnoAlimentar

Processos produtivos eficientes - A robótica na indústria alimentar

A indústria alimentar tem sido alvo de evolução constante. Existe um grande esforço por parte das equipas de gestão de topo para reformular as linhas de produção atendendo aos riscos associados às tarefas realizadas pelos respetivos colaboradores. Os colaboradores são diariamente expostos a esforços repetitivos que, por si só, não acrescentam valor ao processo. Muito destes esforços físicos estão relacionados com o transporte e movimentação de produto e são, na metodologia Lean, considerados desperdícios.

Publireportagem

Apesar de a indústria alimentar estar sujeita a particularidades, por questões relacionadas com segurança e higiene, por exemplo, a adoção de robótica no processo de fabrico e de manuseamento está a ter maior procura e, de facto, a ser aplicada com sucesso.

Ao contrário do que acontecia há alguns anos, hoje existem equipamentos e ferramentas robóticas com características que permitem que as soluções desenvolvidas funcionem e sejam de facto utilizadas com enormes aumentos de produtividade. Por outro lado, o facto de os processos repetitivos poderem ser executados por um robot, permite que o humano se foque em tarefas e processos onde acrescenta mais valor, como a monitorização da produção ou outros processos onde a adoção de robótica não seja possível.

Um exemplo disso são as ferramentas e as células modulares da MAQANA, marca 100% portuguesa cujos produtos são desenvolvidos pela Engimotion. Esta start-up do Porto, desenvolve um conjunto de soluções inovadoras para várias etapas do processo produtivo, com recurso a ferramentas que permitem que os produtos sejam manuseados a alta velocidade, sem estragos.

A robótica em alguns processos do ciclo de fabrico – alguns exemplos

Manuseamento de tabuleiros

MAQANA

O robot retira tabuleiros de um carro de transporte previamente colocado numa estação indexadora. Depois de serem retirados, os tabuleiros são colocados numa mesa de trabalho, por exemplo, seguindo o seu percurso no ciclo produtivo. Depois de colocar um tabuleiro cheio na mesa de trabalho, o robot retira um tabuleiro vazio, para ser colocado novamente num carro de transporte. Neste caso, o operador só se preocupa com a colocação e remoção de carros de transporte com ou sem tabuleiros nas estações indexadoras.

Produção de caixas e paletização

MAQANA

O robot produz uma caixa retirando o cartão de uma estação indexadora, forma-a com recurso a um equipamento com colocação automática de fita-cola concebido para o efeito, e coloca-a numa estação de embalamento. No movimento em sentido contrário, o robot recolhe uma caixa já cheia de produto e coloca-a numa palete, por exemplo, para ser expedida. Neste cenário, o(s) operador(es) apenas se tem que preocupar cm colocar produto dentro das caixas, em repor cartão ser transformado em caixa, e em repor paletes vazias.

"Preocupamo-nos em desenvolver soluções que, mais do que inovadoras, possam ter utilidade para os nossos clientes. O nosso principal objetivo é democratizar o acesso à robótica a PME’s e, para isso, temos de garantir que o nosso produto seja fiável e não falhe", reforça a empresa. "Estamos cientes que muitas empresas da indústria alimentar tiveram más experiências na implementação de robótica no passado, pelo que o desafio é ainda maior. É disso que gostamos. O nosso segredo passa por elevado grau de exigência interna e por criarmos soluções modulares, altamente flexíveis e adaptáveis a vários processos do ciclo produtivo".

 

A Engimotion estará presente, de 18 a 20 de Outubro na Tecnipão, na FIL, onde poderá conhecer as soluções da MAQANA.