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Revista TecnoAlimentar

Aplicação tecnológica da Foodintech nos Queijos Tété

Por: Carolina Mateus

A Tété é uma empresa nacional de lacticínios que sempre soube colocar no processo de produção dos seus produtos as medidas exatas de tradição e inovação. Nas palavras de João Miguel Amaro, diretor-geral: «A história da Tété começa em 1960 pela mão da minha avó, Laura Amaro, que iniciou a produção de queijos frescos, como um complemento à sua atividade de lavadeira. Passou para a segunda geração e ganhou dinamismo com a introdução de novos produtos, como o requeijão e o queijo curado. Em 2010, a empresa passou para as mãos da 3ª geração da família. Nos últimos anos a Tété tem tido uma grande ligação à academia para criar projetos de inovação, sendo exemplo disso o iogurte de leite de cabra e o queijo para grelhar».

QUEIJOS TÉTÉ

O principal produto que vendem é o queijo fresco, que é um produto endógeno da Região Saloia. «Além do queijo fresco, produzimos requeijão, queijos curados, iogurtes e manteigas. Trabalhamos os 3 leites tradicionais portugueses, o leite de vaca, de cabra e de ovelha», conta. Os queijos nacionais são exportados para Espanha, França e Suíça.

Relativamente aos maiores desafios encontrados na indústria alimentar nos últimos anos, João Miguel Amaro revela que, no imediato, um dos maiores desafios «é manter-se viável, neste contexto de aumentos sucessivos das matérias-primas e subsidiárias».

«A médio-longo prazo os desafios da nossa indústria são vários, mas destacaria como principais a necessidade constante de adaptação às necessidades e tendências de mercado, o combate, na medida do possível, à desinformação e mitos sobre a indústria e a alimentação e o caminho para a neutralidade carbónica».

FOODINTECH

Questionado sobre o porquê da decisão de implementar o software da Foodintech, o diretor-geral explica que «anteriormente o nosso processo de rastreabilidade era suportado por um infindável número de papéis, complexos e difíceis de gerir, que nos impediam de termos garantia absoluta de rastreabilidade em tempo real. Além das falhas que esse processo tinha, implicava um grande dispêndio de recursos na sua gestão. Quando conhecemos o Flow da Foodintech percebemos que nos permitia desmaterializar todo esse processo e tornar-nos mais ágeis na recolha e tratamento da informação da produção».

Artigo publicado na edição n.º 34 da Revista TecnoAlimentar.

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