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Revista TecnoAlimentar

A Tecnologia está a mudar a Experiência do Consumidor no Retalho Alimentar?

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Um consumo cada vez mais automático que procura uma maior velocidade na gestão de todo o processo de compra, um consumidor omnicanal que realiza as suas compras online, off-line e em “click & collect” (compra online e levanta na loja), com um maior poder de compra devido à desintermediação e à maior informação através de canais diretos como as aplicações móveis, são algumas das alterações ou tendências de consumo para este ano. Assim, em que medida é que estas alterações afetam o setor alimentar e como pode ele tirar partido?

Noventa e sete por cento das inovações não são tecnológicas, mas sim inovações baseadas na melhoria do serviço e na experiência de compra. Assim o afirmam especialistas de empresas da Indústria Alimentar, como a Nestlé, ou de distribuição, como a Walmart, num vídeo publicado pela McCANN Truth Central, sobre as alterações no comportamento do consumidor e as tendências que irão mudar a forma de venda no retalho este ano.

Os especialistas destacam 6 tendências para o Setor do Retalho:

– Consumo Automatizado: a maior parte das casas está ligada à internet e os hábitos de consumo têm mudado. Passamos de um conceito de utilidade da compra para considerá-la como um entretenimento, uma atividade, uma experiência, uma diversão.

 

– A Experiência da Compra: as lojas converteram-se em lugares nos quais é fomentada a experiência e a partilha de opiniões. O processo de compra converte-se numa experiência divertida.

– A imagem e a cultura visual: uma procura de uma linguagem visual na loja, um espaço bem organizado e bonito. Aposta na estratégia visual: dado que cada vez mais gente usa os seus telefones para realizar a compra, a imagem é o que prevalece. Este aspeto começou na internet mas agora está a estender-se às lojas, pois é o que o consumidor está habituado a ver.

– Compra Sensorial: experiências de compra dirigidas pelos sentidos, por exemplo uma banda sonora, onde a música acompanha o comprador e o faz sentir-se num ambiente diferente.

– Guerra das Apps: aumento das aplicações móveis. Usam-se na personalização da experiência de compra, mas será necessário prudência e adaptação às verdadeiras preferências e expetativas dos consumidores.

– Hi-tech vs Hi-touch: muitas das vezes as inovações não são tecnológicas, mas baseiam-se em desenvolvimento tecnológico. Contudo, o foco da inovação deverá centrar-se no consumidor: a grande maioria das decisões de compra ainda baseia-se muito na experiência humana e sensorial.

 

Ver vídeo: