Uso de sulfitos como agentes conservantes na indústria alimentar
Por: Jonata M. Ueda¹,², Ricardo C. Calhelha¹,², Isabel P. Fernandes³, Miguel Gonçalves³, Lillian Barros¹,², Sandrina A. Heleno¹,²
¹ CIMO – Centro de Investigação de Montanha
² SusTEC – Laboratório Associado para a Sustentabilidade e Tecnologia em Regiões de Montanha
³ Tree Flowers Solutions, Lda.
RESUMO
A indústria alimentar, bem como a indústria de bebidas tem reunido esforços no sentido de desenvolver produtos que vão de encontro às exigências cada vez mais acentuadas dos consumidores. Conscientes e cada vez mais preocupados com o seu bem-estar, estes procuram produtos mais saudáveis e que aportem benefícios para a saúde, facto que está relacionado com as evidências científicas acerca dos efeitos nocivos atribuídos aos aditivos de origem sintética. Assim, a alternativa consiste no uso de componentes de origem natural, em constante exploração para o desenvolvimento de diferentes aditivos, nomeadamente conservantes de base natural, mais seguros, eficientes e com aporte de mais valias biológicas.
INTRODUÇÃO
Na antiguidade, os métodos de conservação utilizados para aumentar o tempo de prateleira dos alimentos baseavam-se na desidratação, quer utilizando sal quer através da secagem à luz solar (Ueda et al., 2021). O uso de aditivos alimentares, nomeadamente conservantes, foi uma das alternativas propostas pela indústria alimentar como estratégia para reduzir o desperdício, e de forma a garantir a disponibilidade de alimentos para o número crescente de população mundial (Ueda et al., 2021). Os aditivos alimentares são definidos como substâncias intencionalmente adicionadas com o propósito de providenciar um efeito tecnológico no alimento, onde os conservantes atuam através da redução/prevenção da degradação gerada através da oxidação (antioxidantes) ou proliferação microbiana (antimicrobianos) (Carocho et al., 2015).
Nota de Redação
Em alternativa, contacte-nos através dos seguintes contactos:
Telefone 910 641 718
E-mail: redacao@agropress.pt