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Revista TecnoAlimentar

Tomate GM roxo com altos níveis de antioxidantes poderá ser cultivado nos EUA em 2023

As sementes do novo tomate roxo geneticamente modificado desenvolvido pela Norfolk Plant Sciences estarão disponíveis nos Estados Unidos na Primavera de 2023. O tomate foi geneticamente modificado para conter os altos níveis de antioxidantes e antocianinas normalmente encontrados em frutos como mirtilos e amoras silvestres.

A spin-out Norfolk Plant Science (NPS) congratulou-se com a decisão do Serviço de Inspecção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que depois de analisar o novo tomate roxo geneticamente modificado para alterar a sua cor e melhorar a sua qualidade nutricional, decidiu autorizar a compra e cultivo das suas sementes já na primavera de 2023.

Uma revisão da situação regulamentar emitida no dia 7 de setembro afirma que o Serviço de Inspecção Sanitária Animal e Vegetal do USDA  “determinou que é pouco provável que o tomate modificado [da Norfolk Plant Sciences] represente um risco acrescido de pragas relativamente ao seu tomate de produção convencional”.

De acordo com esta decisão, o tomate roxo já não está sujeito aos regulamentos que limitam o “movimento de organismos modificados ou produzidos através da engenharia genética”.

Muitos estudos independentes mostram que os antioxidantes e as antocianinas podem reduzir a incidência de cancro, melhorar a função cardiovascular e melhorar a saúde e o bem-estar. Estudos laboratoriais também sugerem que estes compostos podem ajudar a aliviar a síndrome do intestino irritável. Embora existam variedades de tomate de pele roxa, estas não acumulam níveis úteis destes compostos no interior do fruto.

A NPS é uma empresa spinout do John Innes Centre e do The Sainsbury Laboratory, dois institutos de investigação líderes mundiais sediados no Reino Unido. É a primeira empresa de culturas geneticamente modificadas do Reino Unido. O seu objetivo é encontrar formas de comercializar produtos com compostos benéficos para a saúde, resultantes da sua investigação.

Saiba mais aqui.

Fonte: CIB