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Revista TecnoAlimentar

Taxa sobre plástico e alumínio ameaça negócio do take-away

Restaurantes que vendam refeições em recipientes de uso único têm de cobrar mais 30 cêntimos aos clientes. Associações do setor pedem período de transitório, apoios e exceções.

Desde 1 de julho que restaurantes, cafés, pastelarias e supermercados que vendam refeições em embalagens de plástico de uso único têm de cobrar uma nova taxa aos clientes, de 0,30 euros + IVA, o que dá 0,37 euros, por cada recipiente. A partir de 2023, esta contribuição vai ser alargada às caixas de alumínio. Sem alternativas viáveis, os negócios de take-away e das entregas de comida ao domicílio, que cresceram exponencialmente durante a pandemia, irão ser severamente penalizados, alertam a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Associação Nacional de Restaurantes PROVAR.

"Na modalidade de entrega ao domicílio e drive in, não existe nenhuma alternativa para o cliente que não o pagamento da taxa, uma vez que, pela natureza destes serviços, os clientes não entram nos estabelecimentos para encomendar ou recolher os seus produtos, sendo, por isso, impossível a utilização dos seus próprios recipientes", revela ao DN/Dinheiro Vivo a secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto.

Na perspetiva do presidente da PROVAR, Daniel Serra, é provável que "a taxa tenha um maior impacto negativo para os empresários que operam nos segmentos das refeições económicas" ou fast food. "Para estes, o valor da taxa ou a compra de embalagens mais sustentáveis acaba por ter um maior peso sobre os custos, podendo levar a uma diminuição das margens ou de ajustamento do preço final e levar a uma quebra nas vendas", sublinha.

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Fonte: Dinheiro Vivo