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Revista TecnoAlimentar

Obesidade custa 1.6 mil milhões de euros por ano

  • 01 dezembro 2014, segunda-feira
  • mercados
sosSão mais de 2,1 mil milhões as pessoas que, por todo o mundo, têm excesso de peso ou sofrem de obesidade, o equivalente a quase 30% da população mundial. A manter-se o ritmo de crescimento atualmente verificado, quase metade de população adulta será obesa até 2030.

A conclusão é do McKinsey Global Institute, num relatório onde estima que a obesidade, a causa de 5% dos óbitos em todo o mundo, tenha um custo anual de 2 biliões de dólares (quase 1,6 biliões de euros), valor que representa 2,8% do produto interno bruto mundial e que está próximo do impacto que o tabaco ou a violência armada e o terrorismo têm sobre a economia global.

Hoje, a obesidade representa entre 2% e 7% dos custos dos sistemas de saúde dos países desenvolvidos, sem contar com o montante gasto com as doenças associadas à obesidade, que elevariam esta percentagem para 20%, estima o McKinsey. Ao mesmo tempo, refere o instituto, a produtividade dos trabalhadores está a ser afetada pela obesidade, comprometendo a competitividade das empresas.

A solução para este problema à escala mundial está longe de estar sequer definida. “Há uma grande diversidade de projetos de investigação sobre a escala do problema e sobre as intervenções individuais concebidas para solucioná-lo. Mas, até à data, a listagem de possíveis intervenções, e análise da relação custo/eficácia e potencial impacto, é limitada”, nota o relatório.

Assim, tal como a doença assume uma escala global, também a solução deve sê-lo. “A obesidade é um problema crítico global, exigindo uma estratégia de intervenção abrangente, implantada à escala global. Qualquer intervenção isolada deverá ter apenas um pequeno impacto”, diz Richard Dobbs, autor principal do relatório.

As soluções apresentadas pelo McKinsey para solucionar este problema incluem doses mais pequenas de comida, reformulação dos alimentos processados, mudanças nas promoções de comida e bebida, investimento na educação de pais e introdução de refeições saudáveis nas escolas e locais de trabalho.

FONTE: Dinheiro Vivo (via ANIL)