Mercadona debate o futuro da segurança alimentar no 3.º Encontro do seu Comité Científico em Portugal
A Mercadona, empresa de supermercados, promoveu ontem o 3.º Encontro do seu Comité Cientifico de Portugal. São ao todo sete especialistas e investigadores que se reuniram na sede da empresa, em Vila Nova de Gaia, para partilharem experiências, conhecimentos, estudos científicos e debaterem o futuro da Segurança Alimentar, um dos alicerces para o crescimento da empresa.
Perante os desafios emergentes nesta área e tendo em conta o seu interesse científico, o Comité Científico dividiu-se em duas mesas redondas, abordando, por um lado, os patogénicos emergentes na vida útil dos produtos, análises de riscos alimentares, os microrganismos que podem surgir e desafiar a indústria alimentar, as medidas a tomar e os aspetos que devem ser tidos em conta até chegar a casa dos consumidores; e, por outro, complementar este tema falando de prevenção, inovação, deteção e impacto dos alérgenos na cadeia de distribuição.
Todas estas questões, levantadas e discutidas num ambiente de partilha de conhecimentos e curiosidades técnicas quanto ao futuro, permitem à Mercadona continuar a apostar na qualidade de todos os seus produtos e processos, conseguindo, segundo Leonor Fernandes, diretora do Comité Científico em Portugal, “estar sempre na linha da frente no que toca à segurança alimentar, já que estes especialistas contribuem com os seus conhecimentos e experiência para que a empresa possa continuar com o seu firme compromisso nesta matéria e a promover a confiança que os “Chefes” (clientes) depositam na Mercadona. A título prático, do Pronto a Comer à Peixaria, contamos com a validação dos especialistas quer seja na implementação de novos produtos, nos seus processos de produção quer também na implementação de boas práticas de forma transversal a toda a loja.”
Em Portugal, a Mercadona criou o Comité Científico em 2022 - embora existente em Espanha há cerca de 20 anos -, e passou assim a contar com a assessoria técnica de um grupo de investigadores externos que contribuem com os seus conhecimentos e prestam apoio técnico à equipa interna da empresa para responder diariamente às novas necessidades dos seus clientes:
Duarte Torres, doutorado em Engenharia e Ciências Químicas e Biológicas (Universidade do Minho), Alexandra Nogueira da Silva, Mestre em Ciências Farmacêuticas (Faculdade de Farmácia de Lisboa); Paula Teixeira, doutorada em Biotecnologia (Universidade Católica Portuguesa); Fernanda Vilarinho, doutorada em Engenharia dos Materiais (Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa); Sandra Chaves, doutorada em Biologia (Universidade de Lisboa); Inês Pádua, doutorada em Ciências da Nutrição (Universidade do Porto) e Isabel Castanheira, doutorada em Farmácia (Universidade de Lisboa).
Neste 3.º Encontro, juntam-se ao grupo de investigadores, os responsáveis de Segurança Alimentar da Mercadona, Leonor Fernandes, e Luís Plá, respetivamente de Portugal e Espanha, o presidente do Comité Científico da Mercadona em Espanha e professor da Faculdade de Veterinária da Universidad de Zaragoza, Juan José Badiola, e o especialista externo Antonio Nieto, chefe de Pneumologia e Alergia Infantil do Hospital La Fe, em Valência. Além disso, esteve presente também, pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), Maria Manuel Mendes, Diretora de Serviços de Segurança Alimentar.
Os consumidores estão cada vez mais conscientes das suas opções no ato de compra e o conhecimento e experiência dos elementos do Comité Científico ajudam a validar os processos internos da Mercadona e dão apoio técnico e formação à equipa responsável pela Qualidade e Segurança Alimentar, com vista ao crescimento do talento interno “pois é preciso continuar, no âmbito do nosso Modelo de empresa, a ter como pilar fundamental a Qualidade e a Segurança Alimentar com uma visão amplificada e isenta, possibilitando atualizar processos e desenvolver projetos para o futuro nesta matéria. O apoio técnico de cada um destes especialistas nas suas áreas de estudo tem sido deveras importante para responder às exigências e para que nos possamos antecipar às mudanças que acontecem num setor em permanente mudança”, refere Leonor Fernandes.