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Revista TecnoAlimentar

Exportações portuguesas caíram 13% em março devido à Covid-19

As importações também caíram. O défice da balança comercial de bens registou uma diminuição de 151 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo os 1.586 milhões de euros em março de 2020.

Exportações Nacionais Março 2020 Covid-19

As exportações e as importações de bens caíram 13% e 11,9%, respetivamente, no mês de março, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira, 8 de maio. As quebras registadas contrastam com as subidas de 0,8% e 3,5% observadas no mês de fevereiro. O gabinete de estatística português indica que os dados refletem já “parcialmente os efeitos da pandemia da Covid-19”.

Os números ilustram o impacto da pandemia da Covid-19 nas trocas comerciais portuguesas globalmente, embora o “choque” nas importações tenha sido menor. Desta forma, entre janeiro e março, as exportações recuaram 3% e as importações quebraram 4%.

Resultado? O défice da balança comercial de bens registou uma diminuição de 151 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 1.586 milhões de euros em março de 2020. Mas, excluindo os bens afectos à categoria “combustíveis e lubrificantes”, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 1.155 milhões de euros, um valor que corresponde a uma diminuição do défice de 144 milhões de euros em relação a março de 2019.

Os maiores decréscimos, tanto nas exportações como nas importações, foram observado na categoria de “material de transporte” (-33,5% e -38,4%, respetivamente), sobretudo em “automóveis para transporte de passageiros nas exportações e outro material de transporte (aviões) nas importações”.

Destacam-se ainda a categoria “Produtos alimentares e bebidas”, a única categoria de produtos a registar aumentos quer nas exportações (+3,8%) quer nas importações (+6,7%) em março de 2020, segundo o INE. Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações diminuíram 13,3% e 12,9%, respetivamente (-1,1% e +3,7%, pela mesma ordem, em fevereiro de 2020).

FONTE: Jornal Económico