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Revista TecnoAlimentar

Está a nascer um sistema alimentar mais sustentável na Europa

  • 19 dezembro 2016, segunda-feira
  • mercados

A PepsiCo uniu-se a uma coligação de 50 empresas líderes, universidades e parceiros científicos de toda a cadeia de valor alimentar na formação do EIT Food, uma iniciativa do Instituto Europeu para a Inovação e Tecnologia (EIT, na sigla em inglês).

O EIT Food foi recentemente anunciado como o vencedor do concurso pan-europeu Food4Future lançado pelo EIT.

O objetivo do EIT Food passa por construir cadeias de abastecimento alimentar sustentáveis através da inovação transformativa e de iniciativas educacionais. O objetivo é que o EIT Food construa um ecossistema de inovação alimentar de confiança para apoiar os consumidores no seu direito a uma dieta mais saudável e ambientalmente sustentável.

Como membro do EIT Food, a PepsiCo assumiu o compromisso de transformar, em conjunto com os outros parceiros, a forma como os alimentos são atualmente produzidos, distribuídos e consumidos na Europa. Ao longo dos próximos sete anos, os parceiros do EIT Food vão investir cerca de 1.200 milhões de euros que serão acompanhados por aproximadamente 400 milhões de euros financiados pelo EIT.

O EIT Food anunciou que vai implementar quatro programas de inovação centrada no consumidor para dar resposta a desafios sociais: alimentos saudáveis personalizados (FoodConnects Assistant); digitalização do sistema alimentar (The Web of Food); desenvolvimento de uma cadeia de abastecimento centrada no consumidor e adoção de novas tecnologias na agricultura, processamento e retalho (Your Fork2Farm); e processos mais eficientes em termos de recursos, colocando o sector alimentar na vanguarda da transformação do atual modelo linear “produzir-usar-eliminar” para uma bioeconomia circular (Agenda Zero Desperdício).

Entre os objetivos desses programas está ajudar pelo menos 60% dos consumidores europeus a atingir níveis recomendados de ingestão de nutrição positiva, incluindo frutos e vegetais, cereais integrais e proteínas, até 2030, e ao mesmo tempo reduzir a sua ingestão de sal, açúcar e gorduras saturadas de acordo com as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e das autoridades europeias. Além disso, a iniciativa pretende cortar o desperdício alimentar em 50% no prazo de 10 anos.

Fonte: Grande Consumo