Coca-Cola quer reduzir custos em 2.300 milhões de euros/ano
A Coca-Cola luta com o crescimento internacional lento e preocupações crescentes sobre dois assuntos: obesidade e adoçantes artificiais.
Após ser criticado por não responder com agilidade, o CEO da empresa americana Muhtar Kent, disse na terça-feira que reduzirá as despesas em 2.300 milhões de euros anuais até 2019. Em janeiro, o executivo já se tinha comprometido a diminuir os custos em 780 milhões até 2016.
Kent destacou a importância de investir no marketing, observando que a empresa trabalhará para “melhorar a qualidade do marketing e dimensionar os investimentos globais através de um modelo de trabalho em rede”, com o objetivo de ter um melhor crescimento para as marcas Coca-Cola, Fanta e Sprite. O executivo também informou que a companhia trabalha para ter disciplina e eficiência nos seus investimentos de marketing direto. “Não há dúvida de que precisamos de melhorar nosso desempenho em muitos mercados, especialmente no marketing de consumo e estratégias comerciais”, relata Kent.
A má fase da Coca-Cola obscurece um ganho da quota de mercado nos Estados Unidos com a campanha “Compartilhar uma Coca-Cola”, que substituiu o seu logotipo em garrafas e latas com nomes e frases, campanha que também chegou a Portugal.
As vendas no terceiro trimestre caíram relativamente ao ano anterior, de acordo com a empresa. O volume de vendas diminuiu 1% na América do Norte no último trimestre, enquanto o volume mundial subiu 1%. O lucro líquido do terceiro trimestre teve um decréscimo de 14%, chegando a 1.600 milhões, contra 1.900 mihlões no mesmo período do ano anterior.