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Revista TecnoAlimentar

Cereja refrigerada: estudo de shelf life

Por Ana Cristina Ramos, Armando Ferreira, Beatriz Sousa, Nuno Rodrigues e José Alberto Pereira

cerejas

Introdução

A cerejeira da família Rosaceae, subfamília Prunoideae, género Prunus, espécie cultivada Prunus avium L. apresenta como fruto, uma drupa de forma arredondada (2 a 3 cm de diâmetro), amarela clara a vermelha escura ou negra, de polpa firme e sumarenta.

Característica das zonas de clima temperado, em Portugal, concentra-se sobretudo a norte do rio Tejo, com maior incidência na Beira Interior e em Trás-os-Montes nas zonas de Lamego/Resende e Alfandega da Fé (Silva & Alarcão, 1999).

Cerca de 90% da cereja produzida em Portugal destina-se ao consumo em fresco, pelo que o período pós colheita é essencial para a manutenção da qualidade dos frutos.

Geralmente, após refrigeração, os frutos para comercialização são colocados à temperatura ambiente (± 20ºC), o que faz com que as cerejas não consigam alcançar um tempo de prateleira, com qualidade, superior a 3 ou 4 dias (Romanazzi, 2010).

As cerejas frescas quando armazenadas e transportadas a temperaturas inferiores a 2ºC podem conservar-se com qualidade durante 2 semanas.

A qualidade exprime-se essencialmente pelo sabor, o qual está relacionado com o teor de sólidos solúveis totais (ºBrix), acidez titulável e razão sólidos solúveis/acidez titulável, sendo também importante a ausência de defeitos e podridões.

O presente trabalho teve como objetivo determinar o tempo de vida útil da cereja quando conservada a 4ºC, em embalagens de unidose microperfuradas.

(continua)

Nota: Artigo publicado na edição impressa da TecnoAlimentar 18.

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