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Revista TecnoAlimentar

Aspartame considerado seguro pela FAO/OMS

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) seguiu atentamente a publicação da revisão abrangente da segurança alimentar do aspartame pelo JECFA - Comité Conjunto de Peritos da FAO/ OMS para os Aditivos Alimentares.

A FIPA começa por realçar que o aspartame é um dos ingredientes mais analisados e investigados ​​na história, com mais de 90 agências de segurança alimentar em todo o mundo a declará-lo seguro, incluindo a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, entidade que realizou, até à data, a avaliação de segurança mais abrangente sobre esta matéria.

Após esta revisão o que se conclui é que o aspartame continuará a ser um dos aditivos alimentares mais usados pela indústria na criação de opções de produtos com menos carga calórica, sendo uma escolha segura e funcional para todos os consumidores que pretendam usufruir do sabor em pleno, sem comprometer o equilíbrio da ingestão diária de calorias recomendadas.

O uso de adoçantes de baixa e nenhuma caloria, com base em evidências científicas sólidas, tem um importante papel na prossecução dos objetivos de saúde pública, incluindo a redução do excesso de peso e da obesidade.

Nesse sentido, a FIPA expressa sérias preocupações junto de qualquer tipo de especulação ou alarmismo infundado e que possa gerar confusão na sociedade de consumo, tal como aconteceu recentemente com algumas notícias que espelharam a opinião da IARC - Agência Internacional para a Investigação em Cancro.

Qualquer tipo de opinião ou artigo especulativo sobre a segurança do aspartame, e dos produtos alimentares que contêm esse aditivo, não ajudam ao esclarecimento do consumidor, pelo contrário: criam um clima de alarme desnecessário e inconsequente sobre todas as indústrias que transversalmente o usam.

Para o efeito, a FIPA apela também ao apoio das autoridades de saúde pública e dos reguladores, para o uso - de forma responsável, comprometida e séria - de adoçantes. Os esforços da indústria para oferecer ao consumidor produtos com menos açúcar só terão resultados positivos se governo, indústria, comunidade de saúde e sociedade civil trabalharem juntos e em parceria.

Autoridades públicas e reguladores da UE devem ajudar de duas maneiras fundamentais:

· Apoiar o uso de adoçantes de baixa e nenhuma caloria, com base em evidências científicas sólidas, reconhecendo o seu importante papel na prossecução dos objetivos de saúde pública, incluindo a redução do excesso de peso e da obesidade.

· Desenvolver recomendações baseadas em evidências e que não denigram ou discriminem ingredientes que estão aprovados como seguros para uso na alimentação humana.

A FIPA e as indústrias que representa continuarão empenhadas no seu compromisso de proporcionar ao consumidor um leque vastíssimo de produtos que primam pela segurança, inovação, sustentabilidade, acessibilidade e equilíbrio nutricional.