98,4% dos produtos avaliados em Portugal estão em segurança
A última edição do estudo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), apresentado a 25 de julho, confirma que os consumidores europeus continuam a poder contar com alimentos seguros.
A avaliação desta autoridade europeia publicou dados que espelham que 96.2% dos alimentos está livre de resíduos de produtos fitofarmacêuticos ou contêm resíduos em níveis dentro dos limites legais, o que revela elevada segurança.
Nos produtos que tiveram origem em Portugal, o estudo revelou uma segurança superior à média dos países da Zona Euro, com cerca de 98,4% das amostras com níveis dentro dos limites legais ou livre de resíduos quantificáveis.
Os dados monitorizados anualmente apontam para a segurança de mais de 96% das amostras analisadas.
Da amostra total, destaque para o facto de cerca de 51% dos alimentos se encontrar livre de resíduos quantificáveis, valor que ascende a 53,6% no que respeita aos produtos avaliados com origem em Portugal.
Para António Lopes Dias, diretor executivo da ANIPLA, «o setor da produção alimentar europeia está de parabéns pelos dados apresentados. Mais uma vez, os dados científicos revelados pela EFSA vêm espelhar o rigor e qualidade do trabalho de todos os que diariamente se dedicam à produção de alimentos, mas também de quem está na retaguarda a assegurar o desenvolvimento de tecnologia que permita aumentar continuamente o rigor e qualidade da produção agrícola».
Já para o Comissário da UE para a Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, «tal como nos anos anteriores, este relatório confirma o alto nível de conformidade dos alimentos nas prateleiras da UE. Todos os anos, milhares de produtos alimentares são avaliados pelos Estados-membros para verificar se os limites legais estão a ser respeitados. É o nosso dever assegurar aos cidadãos europeus que a cadeia alimentar da UE continua a ser a mais rigorosa e controlada do mundo».
Das amostras recolhidas, a maioria (67%) é originária dos Estados-membros da UE, da Islândia e da Noruega; 26,4% dizem respeito a produtos importados de outros países e 6,6% dos produtos era de origem desconhecida.
No ano anterior, os resultados do estudo europeu apresentavam um número de alimentos seguros ligeiramente superior [97,2%], no entanto, no comunicado que acompanha a divulgação do estudo a EFSA atribui esta diferença à descoberta de resíduos de clorato, um composto que passou este ano a ser integrado na análise aos produtos.