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Revista TecnoAlimentar

Encontram madeira em queijo parmesão nos EUA

O queijo ralado vendido pelas principais marcas norte-americanas, incluindo a Whole Foods, Walmart e Kraft, contém celulose, um agente anti-aglomeração feito de polpa ou pasta de madeira.

Segundo uma investigação feita por um laboratório independente, e publicada pela Bloomberg, os queijos da Kraft continham 3,8% de celulose, o 100% Grated Parmesan da Warmart cerca de 7,8% e o 365 Parmesan, da Whole Foods, 0,3% de celulose. Nenhum dos queijos lista a celulose como ingrediente. Segundo a Bloomberg, a celulose evita a aglutinação dos pedaços de queijo e é mais barata que o queijo puro.
Contactadas pela Bloomberg, todas as empresas garantiram que apoiavam os seus produtos, mas iriam conduzir uma investigação própria.

De acordo com o Business Insider, a Food & Drug Administration (FDA), agência norte-americana responsável, entre outros, pela segurança alimentar, estará a investigar as acções da Castle Chesse, empresa de produtos de queijo que se encontra agora em processo de insolvência. “O presidente da empresa deverá este mês confessar-se culpado de injetar produtos cheios de celulose e utilizar queijo cheddar barato em vez de queijo verdadeiro parmesão”, garante o site norte-americano.

Na verdade, umas das variedades da Castle Cheese, que garantia 100% de queijo parmesão, tinha 0% de parmesão. A presidente da Castle Cheese, Michelle Myrter, poderá apanhar até um ano de prisão e pagar uma multa de 100 mil dólares se for condenada.
Na verdade, injetar polpa de celulose no queijo não é ilegal nos Estados Unidos – as fabricantes de queijo podem colocar até 4% de celulose nos produtos de queijo triturado ou desfeito. Nessa pequena percentagem, admite o especialista em queijo Dean Sommer, do Center for Daily Research de Madison, no Wisconsin, a celulose é segura para ingestão humana.

Fonte: jornalciencia.com | GreenSavers