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Revista TecnoAlimentar

Pacotes de açúcar com menos quantidade para alimentação mais saudável

Os pacotes individuais de açúcar vendidos nas prateleiras e nos espaços de restauração dos supermercados vão ter menos quantidade a partir de 2020, segundo um acordo entre a Direção-Geral de Saúde e o setor da distribuição.

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O diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, Pedro Graça, disse à agência Lusa que se esperam efeitos na redução do consumo e de doenças como a diabetes, menos desperdício de «toneladas de açúcar deitadas fora» em pacotes que ficam com restos e menor necessidade de importação.

«O objetivo é envolver a indústria da distribuição na promoção da saúde, não só pelo que se consome dentro dos próprios supermercados, mas também nos pacotes de açúcar».

Para a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, a mudança «em nada está relacionada com questões comerciais» e está a ser preparada com «os procedimentos e ajustes necessários» no processo de embalagem a serem «adotados individualmente pelas insígnias que já aderiram a este acordo e as que poderão ainda vir a aderir».

«Até lá, serão ainda escoados os produtos e embalagens já existentes», referiu à Lusa.

No protocolo, estabelece-se que a partir de 31 de dezembro de 2019 deixam de ser produzidas doses individuais de açúcar que excedam os quatro gramas. Em 2016, o Ministério da Saúde e as associações da indústria alimentar já tinham adotado um limite de volume, passando de oito gramas para um máximo de cinco a seis gramas.

Pedro Graça indicou que fora do compromisso estão ainda fabricantes de produtos como bolachas ou biscoitos, mas que no prazo de «dois a três anos» prevê-se que também comecem a reduzir a quantidade de açúcar.

Fonte: jornaleconómico