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Revista TecnoAlimentar

Ocratoxina A em alimentos: Avaliação dos riscos para a saúde pública

A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) publicou um parecer científico sobre os riscos para a saúde pública relacionados à presença de ocratoxina A (OTA) nos alimentos. Esta trata-se de uma micotoxina produzida naturalmente por fungos e que pode ser encontrada numa vasta variedade de produtos alimentares, incluindo cereais, carnes em conserva, frutas secas e queijo.

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Novos dados sugerem que a OTA pode ser genotóxica, danificando diretamente o ADN. Especialistas também confirmaram que pode ser cancerígeno para o rim. Portanto, os especialistas calcularam uma margem de exposição (MOE). Esta é uma ferramenta utilizada pelos avaliadores de risco para considerar possíveis preocupações de segurança decorrentes da presença em alimentos e rações de substâncias que são genotóxicas e cancerígenas.

No seu parecer anterior, a EFSA estabeleceu uma ingestão semanal tolerável (TWI) baseada na toxicidade e carcinogenicidade para o rim. Agora, os especialistas adotaram uma abordagem mais conservadora ao calcular o MOE e concluíram que há um problema de saúde para a maioria dos grupos de consumidores. Os pareceres científicos da EFSA vão informar a Comissão Europeia na discussão em andamento sobre os níveis máximos de OTA nos alimentos.