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Revista TecnoAlimentar

Exportações de leite em pó dos EUA ganham quota de mercado no Brasil

A representação agrícola dos Estados Unidos (FAS - Foreign Agriculture Service) em Brasília, até ao momento, ajudou na concretização de mais de 3 milhões de dólares de exportações americanas de leite em pó dos Estados Unidos para o Brasil, em resposta à queda da produção interna.

O Uruguai e a Argentina são os fornecedores tradicionais de leite em pó para o Brasil.

Devido à escassez de leite no mercado, o Brasil tem procurado outros fornecedores de leite em pó em mercados não tradicionais e importou algum dos Estados Unidos, apesar da taxa aduaneira de 33%.

A representação agrícola dos Estados Unidos (FAS) em Brasília trabalhou de perto com os fornecedores norte-americanos de leite em pó nesta oportunidade de mercado única e prestou todo o apoio administrativo necessário no registo dos seus produtos neste mercado.

Recorde-se que, em 2015, o Brasil teve uma das secas mais graves desde 1930, que teve sérios impactos em grandes áreas do sudeste do Brasil, em particular nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Minas Gerais é o principal estado produtor de leite no Brasil, com cerca de 26% da produção total de leite. A seca severa teve um impacto negativo sobre a produção de leite devido a problemas não só com a alimentação animal, mas também nas operações de produção, especificamente com a limpeza dos silos e manutenção de linhas de produção.

A indústria de laticínios decidiu reduzir os investimentos devido ao risco inerente à falta de abastecimento de água. Este cenário resultou numa menor produção de leite no país, que veio a afetar os preços ao consumidor e a disponibilidade de leite no mercado.

A menor oferta de leite no país devido à queda da produção este ano no Brasil conduziu inevitavelmente a um aumento das importações de produtos lácteos.

Os Estados Unidos continuam a ser um exportador tradicional e competitivo de soro de leite, ingredientes lácteos de lactose e concentrado de proteína de soro para o mercado brasileiro.

Fonte: ANIL