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Revista TecnoAlimentar

Mercado Ibérico: Distribuição Alimentar cresce 1,7%

  • 24 novembro 2014, segunda-feira
  • mercados
retalho1O volume de negócios da distribuição alimentar no mercado ibérico – super, hipermercados e cash&carry – vai alcançar este ano 100.300 milhões de euros, mais 1,7% face ao período homólogo. Estas são previsões da DBK, filial da Informa D&B que pertence ao Grupo CESCE.
Apesar do crescimento estimado, a pressão sobre os preços irá continuar a ameaçar os resultados das empresas de distribuição no curto prazo, o que impede uma melhoria significativa das suas margens”, indica o estudo.
Em 2013, o volume de negócio alcançou 98.600 milhões de euros, mais 0,7% do que em 2012, ano em que a facturação contraiu 0,6%.
Em Portugal, o volume de negócios alcançou 14.400 milhões (+0,3%) em 2013. Em Espanha, atingiu 84.200 milhões de euros (+0,8%).
A tendência descendente do gasto médio por compra e o aumento do número de visitas às lojas estão a favorecer o crescimento das vendas das lojas de proximidade em detrimento do negócio gerado pelos hipermercados, indica o estudo.
Desta forma, o volume de negócios dos supermercados e estabelecimentos de auto-serviço cresceu 2% em 2013 para 75.670 milhões de euros. Os hipers, por sua vez, diminuíam a facturação em 3,7% no mercado ibérico para 17.790 milhões de euros. A quebra de vendas neste tipo de estabelecimentos foi mais intensa no mercado espanhol, acentua o documento.
No que diz respeito à distribuição grossista, os cash&carry têm sido “penalizados nos últimos exercícios devido à diminuição da procura por parte do sector hoteleiro”. Alcançaram no mercado ibérico vendas acumuladas 5.140 milhões de euros, menos 1,2% face a 2012.
No final de 2013, operavam 34.500 estabelecimentos de distribuição alimentar em Portugal e Espanha: 590 hipermercados, dois menos que em 2012, dos quais 485 se localizam em Espanha e 105 em Portugal.
“O sector observa uma notável concentração da oferta, já que as primeiras cinco empresas do mercado português geraram em conjunto 75% das vendas totais em 2013, enquanto em Espanha a quota do top 5 se situa nos 45%”.
O estudo destaca ainda tendências: a ampliação da oferta comercializada sob a designação de marcas próprias, o lançamento de marcas específicas para determinadas famílias de produto e uma melhoria das secções de produtos frescos.
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