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Revista TecnoAlimentar

Da pequena padaria ao maior distribuidor do Alto Minho

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Sediada em Ponte de Lima, a Panilima apareceu em 1989 com a fundação de uma pequena padaria de cariz marcadamente familiar.

Atualmente, tem um volume de negócios de 3,3 milhões de euros anuais, conta com uma capacidade produtiva de 35.000 kg de pão por dia, domina o mercado do Alto Minho, e está agora em fase de expansão para a Região Norte, com os olhos postos na Exportação, onde já começou a dar os primeiros passos.

Para Miguel Matos, Diretor Geral da Panilima, as principais razões para o sucesso e crescimento da empresa assentam na escolha da equipa, na proximidade com o cliente e na qualidade dos produtos.

TecnoAlimentar: Quais os cereais utilizados pela Panilima na produção dos seus produtos?

Miguel Matos: Produzimos e comercializamos vários produtos que possuem na sua composição farinha. A formulação dos produtos é constituída, essencialmente, por farinhas obtidas dos cereais como, o trigo, o centeio, o milho e a cevada.

TA: Qual a origem dos cereais?

MM: Os cereais utilizados na elaboração das farinhas são em grande parte provenientes dos países da União Europeia, alguns dos EUA e Rússia.

TA: A oscilação do preço dos cereais tem tido um impacto significativo no custo de produção dos pães?

MM: Naturalmente que sim. É dos cereais que deriva a nossa principal matéria-prima, logo qualquer alteração de preço é suficiente para prejudicar ou beneficiar a nossa rentabilidade. Apesar de existirem outros custos significativos no exercício da nossa atividade - por exemplo matérias subsidiárias - o preço da farinha será sempre um ponto crítico de análise constante.

TA: Quais as principais diferenças entre as farinhas na produção de pão?

MM: A Panilima labora os produtos com diferentes farinhas, nomeadamente, farinha de trigo, centeio, integral de centeio, milho, malte, malte torrada e de vários tipos (tipo 55, 65, 80,150). A grande diferença é o tipo de cereal com que é produzida, a forma como é efectuado o processo de moagem e a parte do grão que é sujeito a este processo. É o processo de moagem que define o tipo de farinha (55,65, 80,150), ou seja, quanto mais elevado for o número do tipo de farinha, menor é a moagem do cereal. Numa farinha integral o grão é completamente triturado dando origem a uma coloração escura, enquanto numa farinha refinada apenas uma parte do grão é triturada, apresentando uma coloração branca.

(continua)

Nota: Esta entrevista foi publicada na edição n.º 6 da Revista TecnoAlimentar, no âmbito do dossier Panificação.

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