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Revista TecnoAlimentar

Como podem as novas tecnologias integrar resíduos agroindustriais na produção alimentar?

Como utilizar novas tecnologias para integrar resíduos agroindustriais na produção alimentar foi o tema central de um seminário organizado pelo Centro de Engenharia Biológica da UMinho, que decorreu esta semana.

A ideia teve como objetivo juntar um conjunto de investigadores e especialistas que deram a conhecer novas formas de aproveitar os resíduos agroindustriais para a produção, por exemplo de compostos e outros produtos destinados à indústria alimentar.

O seminário integra-se se nas atividades do projeto de investigação REDVALUE, cujo objectivo passa pela criação de uma rede de colaboração entre empresas e centros de Investigação e desenvolvimento, de modo a criar produtos de alto valor agregado, a partir de resíduos agro-alimentares e florestais.

O que fazer com estes resíduos que, atualmente, não são aproveitados? O projeto vem dar resposta a esta questão, já que muitos destes resíduos acabam em depósitos de lixo ou em incineradoras, o que se traduz num elevado custo económico num impacto ambiental com repercussão a nível global.

«O REDVALUE pretende ser inovador na forma de tratar a problemática dos resíduos, visando aproveitá-los em lugar de eliminá-los». Em comunicado, os responsáveis pelo projeto explicam que a iniciativa poderá trazer benefícios para as empresas do setor agroalimentar e florestal, uma vez que irá minimizar os gastos na eliminação de resíduos, e poderá resultar no surgimento de nova linha de negócio, com novos produtos funcionais.

As estratégias alternativas para a extracção de compostos naturais, compreender o potencial dos antioxidantes, a sua eficiência, quais os seus métodos e aplicações, qual o papel da nanotecnologia para a indústria alimentar, foram os temas abordados na Conferência.