A Digitalização nas Empresas Alimentares
Uma indústria agroalimentar digitalizada é uma fábrica automatizada, flexível, inteligente, social, sustentável e conectada, onde as pessoas, as máquinas e os sistemas de informação interagem de forma eficiente no conceito de “empresa alargada”, ou seja, uma empresa que atua de forma integrada com os seus fornecedores e clientes, com o objetivo de se tornar mais eficiente e sustentável.
Para conseguir um certo grau de digitalização é necessário que as empresas do setor alimentar se apoiem em tecnologias de informação como um elemento central: sistemas inteligentes ou a denominada “Internet das Coisas”; tecnologias semânticas; sistemas de apoio à decisão; mecanismos de aprendizagem automática; tecnologias de interoperabilidade que permitem sincronizar dados, sistemas e processos;
Para conseguir um tratamento adequado desta informação, é necessária a existência de uma interoperabilidade de dados, máquinas, pessoas e organizações, a integração de novos modelos empresariais e a chamada “big data” (reunião de dados a uma grande escala que necessitam de gestão e processamento por tecnologias adequadas), que permitem às empresas interpretar a informação para ter um apoio numa ótica de tomada de decisões contínua, quer ao nível estratégico como ao nível operativo.
Enquanto que para algumas empresas a revolução digital ainda está a chegar, existem outras que já se encontram imersas nesta revolução e que mudaram a forma de fabricar e distribuir alimentos.
Este é o caso de empresas como o Grupo Estrella Galicia (Custom Drinks) e da Azucarera (Grupo AB Sugar) que estão a gerir os desafios da digitalização nas suas empresas em âmbitos tão sensíveis como o desenvolvimento de produtos personalizados para mercados globais e o controlo interno dos processos para a segurança alimentar.
O Grupo Estrella Galicia (Custom Drinks) está a desenvolver novas soluções digitais que lhes estão a permitir personalizar os produtos numa escala local. Por outro lado, a Azucarera está a apostar na digitalização dos processos, o que lhes está a permitir melhorar os processos internos de segurança alimentar.
A Custom Drinks é uma das empresas que participa no projeto europeu FLEXINET (Intelligent Systems Configuration Services for Flexible Dynamic Global Production Networks) que tem como objetivo, no prazo de três anos, desenhar um sistema de informação e conhecimento baseado em redes colaborativas e na integração dos diferentes parâmetros de informação da empresa para ajudar os gestores das empresas na tomada de decisões mais céleres e a melhorar os sistemas produtivos da cadeia de valor.
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